“Despidos somos todos iguais”, ele disse.
Fui obrigada a discordar. Se assim fosse, não haveria teoria freudiana.
“Que teoria freudiana é essa?”, quis saber.
A resposta está há mais de um mês na minha pasta de rascunho. Começava dizendo que ele desafiava o meu poder de síntese pedindo que eu explicasse esses complexos conceitos psicanalíticos; explicava, em seguida, que para Freud a percepção de meninos e meninas sobre a distinção anatômica entre os sexos é o ponto de partida para o Complexo de Édipo e de Castração, para o interdito ao desejo, para a separação da mãe, para a constituição do sujeito, para a primeira escolha de objeto, para a identificação, para a segunda escolha de objeto...
Parece que em dois ou três parágrafos consegui resumir o que queria dizer. Mas aí já se tinham passado alguns dias desde que a pergunta havia sido feita – no próprio dia eu estava mais ocupada em responder a muitas outras perguntas mais prementes e necessárias – e pareceu perder o sentido enviar a resposta.
Mesmo com a perda do timing, guardei-a lá, na pasta de rascunho.
Se alguém me perguntasse hoje, eu diria, sem sombra de dúvida: no fim das contas, é a distinção anatômica entre os sexos o que move o mundo.
Fui obrigada a discordar. Se assim fosse, não haveria teoria freudiana.
“Que teoria freudiana é essa?”, quis saber.
A resposta está há mais de um mês na minha pasta de rascunho. Começava dizendo que ele desafiava o meu poder de síntese pedindo que eu explicasse esses complexos conceitos psicanalíticos; explicava, em seguida, que para Freud a percepção de meninos e meninas sobre a distinção anatômica entre os sexos é o ponto de partida para o Complexo de Édipo e de Castração, para o interdito ao desejo, para a separação da mãe, para a constituição do sujeito, para a primeira escolha de objeto, para a identificação, para a segunda escolha de objeto...
Parece que em dois ou três parágrafos consegui resumir o que queria dizer. Mas aí já se tinham passado alguns dias desde que a pergunta havia sido feita – no próprio dia eu estava mais ocupada em responder a muitas outras perguntas mais prementes e necessárias – e pareceu perder o sentido enviar a resposta.
Mesmo com a perda do timing, guardei-a lá, na pasta de rascunho.
Se alguém me perguntasse hoje, eu diria, sem sombra de dúvida: no fim das contas, é a distinção anatômica entre os sexos o que move o mundo.
2 comentários:
é a principal diferença.
Sem dúvida nenhuma...rs... Influencia, inclusive a lei do mercado, do post abaixo...rs...
Bjo!
Postar um comentário