terça-feira, 22 de setembro de 2009

Travessias

“O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão.” (ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 21.)
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Trago sempre Riobaldo no meu coração. Assim, fica mais fácil aceitar quando as pessoas desafinam.

3 comentários:

Amarilis disse...

Que sabedoria, Cris!

Pode também ter trilha sonora:
"No fundo do peito bate calado, no peito dos desafinados também bate um coração".

Beijão querida.

Renatinha disse...

Que lindo "mulher"... Outro dia no meio desta mudança toda da minha vida, eu disse que minha vida estava desafinando... queria tanto ter te conhecido, falaríamos a mesma lingua tenho certeza!!!
Bons desafinos para vc... Os desafinos treinam nossos ouvidos para as orquestras mais bem afinadas...
beijos
Re

Isabella Kantek disse...

Ai, meu São Rosa me alumia! Lindo lindo o sertão.