É com pesar que comunicamos o falecimento da violetinha da mesinha de centro. A despeito da mudança para um apartamento com sol direto, dos constantes ajustes na freqüência com que se molhava o seu pratinho (porque violetas não gostam de água que vem de cima), da poda sistemática das folhas, a violetinha, como a camélia, suspirou uma última vez e decidiu que não queria mais permanecer nesse mundo. Restou um vaso com terra e nada mais. Duas cachorras com franjas aprisionadas por um amor-em-tóquio velam o seu silêncio.
A violetinha deixa no mundo irmãs, mães e filhas que, no Dia das Mulheres, tiveram um destino mais promissor: foram morar em casas ou mesas de trabalho de gente que sabe como fazer as plantas viverem.
(Nessa casa as plantas não sobrevivem.)
(Pelo menos a capacidade de amar não morre nunca.)
A violetinha deixa no mundo irmãs, mães e filhas que, no Dia das Mulheres, tiveram um destino mais promissor: foram morar em casas ou mesas de trabalho de gente que sabe como fazer as plantas viverem.
(Nessa casa as plantas não sobrevivem.)
(Pelo menos a capacidade de amar não morre nunca.)
11 comentários:
É, plantas são companheiras sensíveis. A gente tem que se adaptar a elas. Entender a rotina, saber quando tem sede, onde ficam melhor. Eu tenho um caso feliz com minha comigo ninguém pode e com a pitangueira. Já a dinheiro em penca... sofre coitada.
Ai que triste, detesto quando as plantas morrem ou ficam doentes. Já salvei algumas, perdi outras mas nunca desisti de tê-las em casa. Nada como o verde!
Amiga, que bom que você voltou de vento em polpa, os textos estão lindos e sensíveis. Parabéns!
Beijo saudoso.
Ah, já tentou um lucky bamboo? Até o Antonio tem um... =)
Aqui morre tudo. As violetas passaram a sobreviver quando a faxineira decidiu que o lugar delas é na área de serviço, em cima do tanque. Ela cuida, ela molha, e vira e mexe dá flor.
Mas de resto, até pé de pimenta já devem ter morrido uns 3 ou 4. Não bate sol, venta horrores, e nunca se sabe quem molhou quando e quanto...
Bem, como tenho uma gata que adora revolver a jardineira, as plantas que sobrevivem ali (no caso gerãnios) são umas heroínas.
Já a orquídea ela comeu as folhas e depois derrubou no chão.
Segundo minha mãe, dona das violetas mais floridas de todo o Planalto Central, água tem de ser pouca, só uma vez por semana. Lugar abafadinho, mas não com sol batendo em cima (meio estufa).
Sobre não gostar de água vinda de cima, como disse a ela um cara que cultiva violetas "a senhora acha que a gente tem tempo de ficar colocando água no pratinho uma por uma? A gente molha é com mangueira mesmo!".
Não fique triste, ela deve estar no céu das violetinhas...
Boa sorte na próxima empreitada florestal
Violetas são ingratas. Prefiro as margaridas, só com um pouquinho de água elas sorriem para a vida!
conhec o blog hoje mesmo....nossa parabéns muito bom...principalmente pq me perdi nu paixonite boba, mas percebi q a mais coisas na vida do q isso... isso é só uma parte da vida...
abraços e sucesso!!
coitadinhas.
se estavam sofrendo, foi melhor assim. (muito consolador)
bom, q descansem em paz!
beijo.
Queridón,
pois é, não sei se já sou um ser suficientemente evoluído para entender a linguagem das plantas...
Amiga,
que bom que você continua me prestigiando! A vida é uma eterna fonte de inspiração, não? E escrever é uma forma de se manter sã... eu acredito nisso. Por experiência própria. Ah, qualé a desse lucky bamboo?
MH,
dizem que cachorro com mais de um dono morre de fome ou de indigestão - planta também, né? Eu também ficava em dúvida se a minha faxineira já tinha regado. Será que ela morreu afogada? Bom, pelo menos os nossos bichinhos estão bem.
Cláudia,
que ótimas dicas! Eu também já ouvi falar em violeta de banheiro, de área de serviço... acho que a minha pobre violetinha esturricou com o sol que bate diretão da janela na mesinha de centro... enfim, vivendo e aprendendo.
Fabiana,
essas margaridas são umas belas dumas marias sem vergonha, hein? :)
Marina,
que legal que você gostou! Volte sempre! Na verdade a paixão e o amor são, sim, uma parte muito importante da vida. Mas aprender a se relacionar é tarefa pra vida toda! Tem tempo... :)
Drika,
é verdade, shuif shuif. Quem sabe o céu das violetinhas ficou mais colorido.
SENSACIONAL!!!
Quando vc vai lançar o livro do seu blog? Seus textos são bons demais para serem lidos na tela do computador, sério.
Ah, saiba que no meu quarto as plantas também não sobrevivem - nem os cactus - mas a capacidade de amar não morre nunca mesmo!
Te adoro e sou sua fã!
beijos,
Dona Flavia Rea
Dona Flavia Rea,
que GRANDE HONRA receber a sua visita!!! Estou esperando uma grande editora descobrir o meu incrível talento, HA HA HA! Enquanto isso ficamos aqui, junto aos nossos queridos amigos telespectadores... :)
Também te adoro e sou sua fã!!!
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