No post “Mim Jane, you Tarzan”, fiz menção a um certo personagem que cruzou os caminhos da minha vida em uma festa à fantasia e acabou por ganhar a carinhosa alcunha de “Espada de São Jorge”.
Pensando novamente sobre aquela noite e recordando os acontecimentos para contá-los aqui, me peguei pensando nessa curiosa questão que diz respeito à química entre duas pessoas, manifesta em um ato mais concreto e pontual: o beijo.
É mesmo muito esquisita essa coisa de dizer: “Fulano beija muito bem”, “o beijo de Sicrano é péssimo”. Tendo mais a achar que, se a gente não gosta do beijo de alguém, é simplesmente porque não rolou a “tar” química, sem que haja um jeito certo ou errado de beijar. Até porque, penso com os meus botões, uma criatura como o São Jorge provavelmente já teve namoradas, já viveu alguns relacionamentos... não é possível que todas as mulheres reagissem ao beijo dele da mesma maneira que eu. Bem, se isso aconteceu, lamento muito por ele, mas acho mais provável que a máxima “toda panela tem a sua tampa” também se aplique a caso.
Por outro lado, pensando nas minhas experiências com a ala masculina em termos longitudinais (sem piadinhas de duplo sentido, por favor), consigo identificar claramente alguns caras cujos beijos não só não encaixaram no meu jeito de beijar logo de cara, como ainda me fizeram perguntar que inferências corporais essas pessoas tinham feito para achar que aquele jeito de beijar seria um jeito legal.
Um deles vocês já conhecem, é o Espada de São Jorge. Basicamente o problema desse cara é que ele não mexia a língua. Invadia o espaço, não me deixava me movimentar e ficava lá, imóvel, inerte. Gente, como se evolui para algum lugar com um beijo assim? O corpo todo não deveria acompanhar o movimento das línguas, os recuos, as investidas, as alternâncias de beijos longos e lentos e curtos e ousados? Tudo bem que não se beija com o cérebro, mas para mim parece óbvio que um beijo como esse não tem futuro nenhum, em todos os sentidos.
Uma outra modalidade de beijo que me causava aflição tremenda é aquele que vou chamar de “Helicóptero”. Ao contrário do Espada, o problema do Helicóptero, como o próprio nome diz, é o excesso de movimento. E mais: ainda como o próprio nome diz, nesta modalidade a língua descreve repetitivos movimentos helicoidais, ou seja, gira freneticamente (em sentido horário ou anti-horário) em torno do próprio eixo. Enquanto isso você lá, alucinada, tentando encontrar espaço para a sua própria língua. Mais uma vez eu me pergunto: como se evolui para algum lugar com esse tipo de beijo? Porque o ato se torna tão mecânico que é quase como se o rapaz estivesse seguindo uma cartilha sobre “O beijo de língua em 10 lições” (e a lição é apenas uma: gire, gire, gire...)
Por fim, o terceiro tipo de beijo que para mim nunca colou é aquele que passarei a chamar de beijo “Oco”. Esse, embora menos incômodo do que os outros dois, é ainda mais absurdo: onde já se viu um beijo de língua SEM língua? A pessoa simplesmente abre a boca pra trocar fluidos, ar, germes? Mais uma vez, nada acontece.
Então, ainda não querendo afirmar categoricamente que existe beijo “certo” e beijo “errado”, mas desconfiando que existem beijos melhores do que outros, tenho vontade de mandar um recado para um possível leitor que venha a cair de pára-quedas nesse blog e se identifique com uma dessas modalidades de beijo que eu descrevi. Amigo: vamos melhorar isso aí?
Pensando novamente sobre aquela noite e recordando os acontecimentos para contá-los aqui, me peguei pensando nessa curiosa questão que diz respeito à química entre duas pessoas, manifesta em um ato mais concreto e pontual: o beijo.
É mesmo muito esquisita essa coisa de dizer: “Fulano beija muito bem”, “o beijo de Sicrano é péssimo”. Tendo mais a achar que, se a gente não gosta do beijo de alguém, é simplesmente porque não rolou a “tar” química, sem que haja um jeito certo ou errado de beijar. Até porque, penso com os meus botões, uma criatura como o São Jorge provavelmente já teve namoradas, já viveu alguns relacionamentos... não é possível que todas as mulheres reagissem ao beijo dele da mesma maneira que eu. Bem, se isso aconteceu, lamento muito por ele, mas acho mais provável que a máxima “toda panela tem a sua tampa” também se aplique a caso.
Por outro lado, pensando nas minhas experiências com a ala masculina em termos longitudinais (sem piadinhas de duplo sentido, por favor), consigo identificar claramente alguns caras cujos beijos não só não encaixaram no meu jeito de beijar logo de cara, como ainda me fizeram perguntar que inferências corporais essas pessoas tinham feito para achar que aquele jeito de beijar seria um jeito legal.
Um deles vocês já conhecem, é o Espada de São Jorge. Basicamente o problema desse cara é que ele não mexia a língua. Invadia o espaço, não me deixava me movimentar e ficava lá, imóvel, inerte. Gente, como se evolui para algum lugar com um beijo assim? O corpo todo não deveria acompanhar o movimento das línguas, os recuos, as investidas, as alternâncias de beijos longos e lentos e curtos e ousados? Tudo bem que não se beija com o cérebro, mas para mim parece óbvio que um beijo como esse não tem futuro nenhum, em todos os sentidos.
Uma outra modalidade de beijo que me causava aflição tremenda é aquele que vou chamar de “Helicóptero”. Ao contrário do Espada, o problema do Helicóptero, como o próprio nome diz, é o excesso de movimento. E mais: ainda como o próprio nome diz, nesta modalidade a língua descreve repetitivos movimentos helicoidais, ou seja, gira freneticamente (em sentido horário ou anti-horário) em torno do próprio eixo. Enquanto isso você lá, alucinada, tentando encontrar espaço para a sua própria língua. Mais uma vez eu me pergunto: como se evolui para algum lugar com esse tipo de beijo? Porque o ato se torna tão mecânico que é quase como se o rapaz estivesse seguindo uma cartilha sobre “O beijo de língua em 10 lições” (e a lição é apenas uma: gire, gire, gire...)
Por fim, o terceiro tipo de beijo que para mim nunca colou é aquele que passarei a chamar de beijo “Oco”. Esse, embora menos incômodo do que os outros dois, é ainda mais absurdo: onde já se viu um beijo de língua SEM língua? A pessoa simplesmente abre a boca pra trocar fluidos, ar, germes? Mais uma vez, nada acontece.
Então, ainda não querendo afirmar categoricamente que existe beijo “certo” e beijo “errado”, mas desconfiando que existem beijos melhores do que outros, tenho vontade de mandar um recado para um possível leitor que venha a cair de pára-quedas nesse blog e se identifique com uma dessas modalidades de beijo que eu descrevi. Amigo: vamos melhorar isso aí?
12 comentários:
Na adolescencia eu treinava com uma azeitona e um copo de agua, dá essa dica para o moço!
Oi MS;
Não vou cair no lugar comum de que beijo na boca é mais intimo do que sexo (Já caí...), mas vc tem razão, é ele (o danado!!) que define a provável-futura-potencial-(in)certa relação.
Mas dentro das sub-categorias de beijos na boca, que são muitas, existe uma que é sempre subestimada. O "Selinho". Aquele de final de noite, primeiro, demorado, meio molhado e que acabam em olhares "pipocados" e curiosíssimos, riso intimidado.
Nada contra as linguas, mas se o "selinho" for assim bom, muito provavelmente elas vão se encontrar muitas vezes num futuro próximo.
Ricardo
Será que alguém do BOL também lê o blog da mulher beijoqueira, digo, solteira? Coincidência ou não, tá hoje na primeira página:
Primeiro beijo pode determinar futuro da relação, diz pesquisa
Santa coincidência, batman!
Bchlr-o-economizador-de-vogais
hahhahahahaaha
Essa festa a fantasia... só risadas mesmo!
Olha, acrescentaria o "beijo sorvete"... o cara acha que vc é 1 casquinha de sorvete (daqueles que estão derretendo, sabe?) e fica fazendo uma meleca danada... No fim, vc quase tem que solicitar 1 guardanapo...
Não esquece de pedir p/ eu contar esta história algum dia... hahhaha
Povo doido...
hehehe
ia falar pra vc perguntar pra ana do sorvete, mas vi que ela já passou por aqui...
esse papo de beijo poderia render muuuuuitas histórias bizarras...
Nossa...já tive beijos desse jeito...Comecei a pensar se num era eu o problema...pois todos esses beijos esperienciei com anonimos em festinhas bizarras....
Mas faltou um...o beijos que o cara tenta te engolir, parece que vc ta beijando um aspirador de pó...mto estranho...
Adorei esse post, agora não me sinto tão mal...e concordo que é uma questão de química...se rola química o beijo é bom e pronto...
hehehe...muito bom esse post.
Eu concordo com todos os tipos de beijos que vc citou, e acho até que existem mais vários modelos. A verdade é que a tal relação tampa e panela também se aplica nesses casos, ou seja, tem boca por aí que está louca a procura de um beijo oco, por exemplo...rs, vai saber, né?
Bj p/ vc, moça!
Gente, mas eu sempre achei que existe só um jeito de beijar, né não? Pra quê essa 'inovação' toda no membro chamado língua?
Urbe,
mas será que precisa treinar??? Esse é o meu ponto... as pessoas beijam tentando fazer do "jeito certo" quando na verdade deviam é curtir o momento...
Ricardo: achei o seu comentário perfeito! A gente (mulheres) só não gosta do beijo de pica-pau, aquele que o namorado de muitos anos dá bitocando pra se esquivar quando no fundo a gente queria é um bom beijo de língua...
Bachelor: eu não te contei, querido? Fui contratada para pautar a Bol sobre os assuntos mais quentes do momento... aguarde :)
Aninha: oba! Mais uma pra você me contar no nosso próximo encontro... :)
MH: quanto tempo, querida! Bom, então vamos marcar esse tricô pra gente debater o beijo de língua na conteporaneidade! ;)
Érica,
se bobear beijamos os mesmos malas... o negócio é o cara que não percebe o outro, né? Beijo é encontro, é que nem dançar junto. Se um se afoba atropela o outro, ou se fica parado demais não acontece nada.
Sall,
será? Com o perdão do trocadilho, o beijo oco é tão sem... sall :)
Fabiana,
magina! Com essa diversidade que é o ser humano, ia ter um jeito só de beijar? Magina!!! :)
Antes de ler essa pesquisa aí que o Bachelor comentou, eu já tinha essa teoria (baseada em um namoro mal sucedido).
Se o beijo não é bom, desista. Não vai dar certo. Se o sexo não é bom, vc pratica até achar um jeito que agrade os dois, mas com beijo não tem jeito.
MC,
falou e disse, hein???
Nossa ou voce falou no blog exatamente o que penso para mim o pior de todos é o beijos oco.Deus me livre...tive essa experiencia e quase falei meu bem o gato comeu a lingua ? hahahahahahha
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