Se tem uma regra pessoal que eu forjei desde a mais tenra idade e venho seguindo com relativa regularidade desde então, é a regra de esgotar todos os recursos antes de desistir definitivamente de um amor não-correspondido.
Isso não significa dar uma de Carrie, A Estranha, protagonizar cenas de perseguição, assar coelhinhos alheios ou enviar bilhetes anônimos enrolados em uma pomba morta. Significa, simplesmente, ter certeza de que o outro percebeu o seu interesse e não está respondendo da maneira que você esperaria simplesmente porque não corresponde a ele, e não por algum boicote da tecnologia, da comunicação, da audição ou mesmo da inteligência.
Devo dizer que em praticamente 100% dos casos se confirmou a hipótese do amor não-correspondido; mas, para falar a verdade, salvo algumas poucas e honrosas exceções, continuo aplicando essa regra pessoal à minha vida religiosamente.
Acho que é tão raro (especialmente depois de uma certa idade, em que a gente vai ficando mais exigente) encontrar alguém que realmente te toque, te mova, te cause um impacto ou impressão forte, te faça achar que vale a pena investir, que eu não quero correr nenhum risco de perder uma oportunidade por qualquer tipo de bobagem. Em termos behavioristas, para homenagear Manélson, isso significa que para mim a possibilidade de ser rejeitada é menos aversiva do que o medo de deixar escapar um grande amor ou uma grande paixão por um simples “misunderstanding”.
Fatos que comprovam as minhas afirmações: na quinta série eu era apaixonada pelo Daniel D. Tirando o fato de eu ter mais ou menos uns 20 centímetros a mais do que ele, de praticamente todas as minhas amigas também serem apaixonadas pelo rapaz e de ele já ter sido namorado das meninas mais populares da nossa classe, eu genuinamente acreditava que o nosso amor era possível.
Essa minha paixão vinha sendo cuidadosamente acalentada desde a primeira série, quando talvez eu tivesse apenas cerca de 5 centímetros a mais que ele. Quando, na quinta série, formamos um grupo na aula de Ciências para fazer um trabalho sobre a fotossíntese, eu reuni a coragem que precisava para me declarar. Afinal, ele foi algumas vezes na minha casa, jogamos futebol na quadra do meu prédio e a nossa música sobre a fotossíntese foi a melhor da classe. Quer mais sinais do que esses de que éramos feitos um para o outro?
Numa tarde de semana qualquer, respirei fundo, peguei o telefone, disquei para a casa dele e o pedi em namoro. Não me lembro do que eu disse, nem do que ele disse, nem de como as coisas ficaram entre nós depois desse dia. Há um grande buraco negro em torno das lembranças daquela época, provavelmente um mecanismo de defesa do meu ego (sorry, Manélson!) para me impedir de lembrar a dor da minha primeira rejeição amorosa. Acho, aliás, que ele nem se lembra desse dia. Eu mesma às vezes duvido da veracidade dessa minha memória, chega quase a parecer uma cena de um filme qualquer sobre adolescentes ao qual eu teria assistido na sessão da tarde muitos anos atrás.
Nunca fomos grandes amigos, nem antes nem depois desse episódio. Cheguei a conversar com ele muitos anos depois, casualmente, quando nos encontramos em um bar. Aliás, curiosamente, praticamente todas as minhas amigas do colegial ficaram com ele ao longo dessas aproximadamente duas décadas que me separam da quinta série.
Mas não me arrependi do meu feito. Ele me deu a certeza de que eu precisava para enterrar essa história e seguir em frente.
No primeiro colegial, apaixonada platonicamente pelo André R., me arrisquei a mandar uma carta para ele quando foi passar alguns meses nos Estados Unidos com a namorada (!). O curioso foi que ele respondeu, mesmo a gente não sendo grandes amigos nem nunca ter tido qualquer contato mais profundo, trocado um telefonema ou feito algum tipo de programa fora da escola.
Novamente não me lembro do teor da carta, mas apesar de ter passado ainda muitos meses suspirando pelo meu “deus grego” nas minhas sessões de terapia, consegui, mais uma vez, deixar essa história para trás e seguir em frente. Anos depois, não consigo realmente imaginar de onde eu tirei tanto encanto, tantas qualidades, tanta irresistibilidade para alguém que eu, de fato, não cheguei a conhecer.
Com o Fernando C. não foi diferente. Passei praticamente dois anos do colegial em cólicas. Uma vez me arrisquei a comprar do nosso coordenador pedagógico (que era fotógrafo e tirava uns troquinhos vendendo fotos que tirava da gente durante as atividades, passeios e viagens do colégio) uma foto dele e quase passei uma saia justa diante da classe inteira, pois o dito coordenador costumava ir à frente da lousa, gritar “Crisss Va-le!” e entregar o saquinho plástico com as fotos compradas sem qualquer pudor ou preocupação com relação ao seu conteúdo. Minha sorte é que ele, propositadamente ou não, colocou uma outra foto que eu tinha comprado na frente dessa, me poupando de pagar um belo mico na época da vida em que a gente menos deseja passar por isso.
Bom, mas os dois anos se passaram e eu simplesmente não conseguia saber se a minha relação com o “Che” realmente descrevia os passos de um belo tango argentino ou se eu era apenas uma “mina” que ele gostava de provocar de vez em quando, que achava legal e simpática sem maiores pretensões. Então, na época da formatura, além de ter ajudado, junto com Amissade (aluê, Amissade!), a escolher a música que ia tocar no clipe dele (no nosso colégio hippie-chique cada aluno tinha direito a um clipe de meio minuto exibido num telão, com imagens registradas ao longo dos anos passados no colégio, tendo como trilha sonora uma música significativa escolhida pelos amigos ou colegas de turma) – Cavallero de fina estampa, of course -, ainda mandei pra ele, depois do fim das aulas, um raio de um fax (?) de lá do escritório do meu pai, fazendo algum tipo de declaração de amor nada velada do tipo “nunca vou te esquecer” ou “você vai fazer falta” e provavelmente dando algum dado de contato meu, na esperança de que um dia ele me procurasse.
Aliás, se não me falha a memória, no acampamento do 3º colegial eu estive muito perto de me declarar face-a-face, se é que não o fiz e reprimi novamente a lembrança em prol do meu amor próprio. O pior é que anos depois, não satisfeita com todas as confirmações anteriores de não-reciprocidade, eu o vi novamente em um barzinho e fiz um garçom entregar um bilhetinho (enquanto eu me escondia atrás de uma porta) cheio de comentários casuais e espirituosos e novos dados de contato – tem gente que realmente não desiste...
E assim como essas histórias, muitas outras poderiam ser contadas para confirmar que a regra do “esgotamento de possibilidades” tem sido seguida à risca, em praticamente todas as ocasiões amorosas ou com algum grau de probabilidade amorosa da minha vida.
Os resultados realmente não são muito animadores, mas nessas horas eu realmente me sinto adepta daquele clichê que diz que “é melhor se arrepender do que se fez do que daquilo que não se fez...”
Mais recentemente conheci um moço que eu acreditei, durante pelo menos uns quatro dias, que seria o meu próximo namorado. Me encantei, me pré-apaixonei, fiz mil planos e fantasias e, pelos ditos quatro dias, acreditei que seria correspondida. Quando o rapaz me ligou para saber se eu iria no mesmo bar em que havíamos nos encontrado na semana anterior, tive certeza de que ele estava a fim de mim. Quando ele não apareceu no bar, imaginei que algo tivesse acontecido. Quando liguei e ele disse que havia sido convidado para o aniversário de um amigo de última hora, acreditei, mas me perguntei por que ele não havia ligado para me avisar. Quando, na semana seguinte, ele não ligou antes do dia de praxe de irmos ao tal bar, achei que tudo havia ido por água abaixo... quando ele não apareceu no bar novamente, tive a confirmação. Mas foi só quando peguei o telefone, no dia seguinte, liguei e tive uma conversa de 14 ºC é que realmente me convenci de que não havia nenhuma chance de começar alguma história.
E, ainda assim, já tendo seguido todos os passos da minha regra pessoal, eu acabei acedendo a uma outra, que é um tanto correlata a essa: a de dizer, efetivamente, às pessoas (ou pessôos), o quanto elas me tocaram ou foram importantes para mim, mesmo depois que tudo está perdido... e lá fui eu mandar um torpedo para o rapaz em plena véspera de natal. E, como os seres humanos são humanos, e não exatos, à meia-noite do dia 24 de dezembro meu celular tocou e era a figura ligando para agradecer pelo torpedo. Combinamos de sermos amigos. Me senti mais próxima dele do que nunca naquela conversa. Infelizmente, tempos depois fui perceber que não havia, realmente, espaço para uma amizade... acho que no fundo ele se sentiu obrigado a retribuir, de forma caridosa, a uma enorme admiração gratuita que ele recebeu sem sequer acreditar que merecia.
Continuo achando, afinal, que apesar do peito doído e da sensação de fracasso e impotência, não há nada melhor do que deitar a cabeça no travesseiro com a certeza de que se fez tudo o que estava ao seu alcance para viver um grande amor...
Isso não significa dar uma de Carrie, A Estranha, protagonizar cenas de perseguição, assar coelhinhos alheios ou enviar bilhetes anônimos enrolados em uma pomba morta. Significa, simplesmente, ter certeza de que o outro percebeu o seu interesse e não está respondendo da maneira que você esperaria simplesmente porque não corresponde a ele, e não por algum boicote da tecnologia, da comunicação, da audição ou mesmo da inteligência.
Devo dizer que em praticamente 100% dos casos se confirmou a hipótese do amor não-correspondido; mas, para falar a verdade, salvo algumas poucas e honrosas exceções, continuo aplicando essa regra pessoal à minha vida religiosamente.
Acho que é tão raro (especialmente depois de uma certa idade, em que a gente vai ficando mais exigente) encontrar alguém que realmente te toque, te mova, te cause um impacto ou impressão forte, te faça achar que vale a pena investir, que eu não quero correr nenhum risco de perder uma oportunidade por qualquer tipo de bobagem. Em termos behavioristas, para homenagear Manélson, isso significa que para mim a possibilidade de ser rejeitada é menos aversiva do que o medo de deixar escapar um grande amor ou uma grande paixão por um simples “misunderstanding”.
Fatos que comprovam as minhas afirmações: na quinta série eu era apaixonada pelo Daniel D. Tirando o fato de eu ter mais ou menos uns 20 centímetros a mais do que ele, de praticamente todas as minhas amigas também serem apaixonadas pelo rapaz e de ele já ter sido namorado das meninas mais populares da nossa classe, eu genuinamente acreditava que o nosso amor era possível.
Essa minha paixão vinha sendo cuidadosamente acalentada desde a primeira série, quando talvez eu tivesse apenas cerca de 5 centímetros a mais que ele. Quando, na quinta série, formamos um grupo na aula de Ciências para fazer um trabalho sobre a fotossíntese, eu reuni a coragem que precisava para me declarar. Afinal, ele foi algumas vezes na minha casa, jogamos futebol na quadra do meu prédio e a nossa música sobre a fotossíntese foi a melhor da classe. Quer mais sinais do que esses de que éramos feitos um para o outro?
Numa tarde de semana qualquer, respirei fundo, peguei o telefone, disquei para a casa dele e o pedi em namoro. Não me lembro do que eu disse, nem do que ele disse, nem de como as coisas ficaram entre nós depois desse dia. Há um grande buraco negro em torno das lembranças daquela época, provavelmente um mecanismo de defesa do meu ego (sorry, Manélson!) para me impedir de lembrar a dor da minha primeira rejeição amorosa. Acho, aliás, que ele nem se lembra desse dia. Eu mesma às vezes duvido da veracidade dessa minha memória, chega quase a parecer uma cena de um filme qualquer sobre adolescentes ao qual eu teria assistido na sessão da tarde muitos anos atrás.
Nunca fomos grandes amigos, nem antes nem depois desse episódio. Cheguei a conversar com ele muitos anos depois, casualmente, quando nos encontramos em um bar. Aliás, curiosamente, praticamente todas as minhas amigas do colegial ficaram com ele ao longo dessas aproximadamente duas décadas que me separam da quinta série.
Mas não me arrependi do meu feito. Ele me deu a certeza de que eu precisava para enterrar essa história e seguir em frente.
No primeiro colegial, apaixonada platonicamente pelo André R., me arrisquei a mandar uma carta para ele quando foi passar alguns meses nos Estados Unidos com a namorada (!). O curioso foi que ele respondeu, mesmo a gente não sendo grandes amigos nem nunca ter tido qualquer contato mais profundo, trocado um telefonema ou feito algum tipo de programa fora da escola.
Novamente não me lembro do teor da carta, mas apesar de ter passado ainda muitos meses suspirando pelo meu “deus grego” nas minhas sessões de terapia, consegui, mais uma vez, deixar essa história para trás e seguir em frente. Anos depois, não consigo realmente imaginar de onde eu tirei tanto encanto, tantas qualidades, tanta irresistibilidade para alguém que eu, de fato, não cheguei a conhecer.
Com o Fernando C. não foi diferente. Passei praticamente dois anos do colegial em cólicas. Uma vez me arrisquei a comprar do nosso coordenador pedagógico (que era fotógrafo e tirava uns troquinhos vendendo fotos que tirava da gente durante as atividades, passeios e viagens do colégio) uma foto dele e quase passei uma saia justa diante da classe inteira, pois o dito coordenador costumava ir à frente da lousa, gritar “Crisss Va-le!” e entregar o saquinho plástico com as fotos compradas sem qualquer pudor ou preocupação com relação ao seu conteúdo. Minha sorte é que ele, propositadamente ou não, colocou uma outra foto que eu tinha comprado na frente dessa, me poupando de pagar um belo mico na época da vida em que a gente menos deseja passar por isso.
Bom, mas os dois anos se passaram e eu simplesmente não conseguia saber se a minha relação com o “Che” realmente descrevia os passos de um belo tango argentino ou se eu era apenas uma “mina” que ele gostava de provocar de vez em quando, que achava legal e simpática sem maiores pretensões. Então, na época da formatura, além de ter ajudado, junto com Amissade (aluê, Amissade!), a escolher a música que ia tocar no clipe dele (no nosso colégio hippie-chique cada aluno tinha direito a um clipe de meio minuto exibido num telão, com imagens registradas ao longo dos anos passados no colégio, tendo como trilha sonora uma música significativa escolhida pelos amigos ou colegas de turma) – Cavallero de fina estampa, of course -, ainda mandei pra ele, depois do fim das aulas, um raio de um fax (?) de lá do escritório do meu pai, fazendo algum tipo de declaração de amor nada velada do tipo “nunca vou te esquecer” ou “você vai fazer falta” e provavelmente dando algum dado de contato meu, na esperança de que um dia ele me procurasse.
Aliás, se não me falha a memória, no acampamento do 3º colegial eu estive muito perto de me declarar face-a-face, se é que não o fiz e reprimi novamente a lembrança em prol do meu amor próprio. O pior é que anos depois, não satisfeita com todas as confirmações anteriores de não-reciprocidade, eu o vi novamente em um barzinho e fiz um garçom entregar um bilhetinho (enquanto eu me escondia atrás de uma porta) cheio de comentários casuais e espirituosos e novos dados de contato – tem gente que realmente não desiste...
E assim como essas histórias, muitas outras poderiam ser contadas para confirmar que a regra do “esgotamento de possibilidades” tem sido seguida à risca, em praticamente todas as ocasiões amorosas ou com algum grau de probabilidade amorosa da minha vida.
Os resultados realmente não são muito animadores, mas nessas horas eu realmente me sinto adepta daquele clichê que diz que “é melhor se arrepender do que se fez do que daquilo que não se fez...”
Mais recentemente conheci um moço que eu acreditei, durante pelo menos uns quatro dias, que seria o meu próximo namorado. Me encantei, me pré-apaixonei, fiz mil planos e fantasias e, pelos ditos quatro dias, acreditei que seria correspondida. Quando o rapaz me ligou para saber se eu iria no mesmo bar em que havíamos nos encontrado na semana anterior, tive certeza de que ele estava a fim de mim. Quando ele não apareceu no bar, imaginei que algo tivesse acontecido. Quando liguei e ele disse que havia sido convidado para o aniversário de um amigo de última hora, acreditei, mas me perguntei por que ele não havia ligado para me avisar. Quando, na semana seguinte, ele não ligou antes do dia de praxe de irmos ao tal bar, achei que tudo havia ido por água abaixo... quando ele não apareceu no bar novamente, tive a confirmação. Mas foi só quando peguei o telefone, no dia seguinte, liguei e tive uma conversa de 14 ºC é que realmente me convenci de que não havia nenhuma chance de começar alguma história.
E, ainda assim, já tendo seguido todos os passos da minha regra pessoal, eu acabei acedendo a uma outra, que é um tanto correlata a essa: a de dizer, efetivamente, às pessoas (ou pessôos), o quanto elas me tocaram ou foram importantes para mim, mesmo depois que tudo está perdido... e lá fui eu mandar um torpedo para o rapaz em plena véspera de natal. E, como os seres humanos são humanos, e não exatos, à meia-noite do dia 24 de dezembro meu celular tocou e era a figura ligando para agradecer pelo torpedo. Combinamos de sermos amigos. Me senti mais próxima dele do que nunca naquela conversa. Infelizmente, tempos depois fui perceber que não havia, realmente, espaço para uma amizade... acho que no fundo ele se sentiu obrigado a retribuir, de forma caridosa, a uma enorme admiração gratuita que ele recebeu sem sequer acreditar que merecia.
Continuo achando, afinal, que apesar do peito doído e da sensação de fracasso e impotência, não há nada melhor do que deitar a cabeça no travesseiro com a certeza de que se fez tudo o que estava ao seu alcance para viver um grande amor...
18 comentários:
C*** vou ter que te chamar de Mulher Solteira? Acho que vou te chamar de Avulsa. è mais curtinho e fica exclusivo. Olha, marcar e não aparecer é motivo pra mandar pombinho morto com recados ofensivos.
Pois é... faço igual em relacionamentos. Paqueras platônicos não, sempre fui "tímida". Mas sabe aquele namoro moribumdo, que todo mundo vê que já era mas que uns e outros insistem em tentar salvar, resgatar e reanimar? Porque relacionamentos exigem um certo esforço e não sou de desistir fácil do que pode ser meu amor-pra-toda-a-vida... Vai que a crise é só uma crise, uma fase? Sempre esgoto as possibilidades, pra não me arrepender depois de ter deixado escapar algo que podia dar certo...
E essa de deixar as pessoas saberem o que significaram pra mim é um aprendizado novo que me faz muito bem. Por que não? Escrevi a respeito uns meses atrás... Concordo com vc! E estou adorando as bíblias que você posta! rs
Amiga ... gostei muito desse texto, da história do fax no escritório do seu pai e dos parágrafos finais em que você (na minha humilde opinião) muda o tom do discurso - ficou bonito e sincero. (não seria diferente vindo de você) =)
Esse impulso, tão conhecido meu ...
Mulher, eu lembro do fora que tomei na 5ª série e tb o do homem da minha vida do colegial. Alias, ele casou há uma semana (não comigo)...
Flor, flower ...
Sou sua fã INCONDICIONAL!!!! Vc sabe né?!
A-DO-REI !!!!!!
Beijos,
Texto delicioso! Eu senti uma grande nostalgia, lembro bem de alguns dos momentos citados. Acho que vc esta certa, muitas vezes tb agi assim, não pela consciencia de fazer tudo, mais por uma ansiedade incontrolavel no peito.Tb jah namorei com pessoas sem amar de verdade, apenas sabendo que era amada, horrivel, neh? Quando penso na minha vida vejo que teve apenas 2 pessoas que amei de verdade e larguei tudo com medo que eles me deixassem, medo do abandono. Soh sei que nao eh facil tomar consciencia destas coisas, mas ao mesmo tempo sinto que eh muito bom me conhecer e tentar ser verdadeira comigo mesma. Eh assim que eu te vejo, Mulher Solteira, como alguem extremamente verdadeira consigo mesma. Admiro muito vc!
Beijao
Mul�r-avulsa
(como algu�m num post anterior falou...hahah)
Estou adorando tantas vastas emo�oes. Estou me divertindo muito e exercitando pensar em outras coisas que n�o o pre�o da fralda, a vacina dos dois meses, ser� que ele riu pra mim ou riu pq riu...hahha
S� tenho uma cr�tica: Man�lson j� foi citada nos tr�s posts, Carol tm um post exclusivo dedicado a ela e eu??? E Gabo??? Vc sequer chegou perto de nos citar!! Vc bem que podia dar um jeito de falar alguma coisa s� para nos citar, n�???
Ser� que n�s n�o somos importantes para vc??? hahahahhahahha
Bjs
Gastonildo,
não carece chamar de Mulher Solteira não (muito menos de Avulsa, que coisa mais indelicada!) Eu tô gastando um pouco o nick só pra fazer um tipo mesmo... a hora que cansar digito só Cris e pronto ;)
Concordo que levar cano é f***... mas... por acaso eu combinei alguma coisa com você e furei??? TOOOC!!!
MH, acho que sou do seu time nisso também. Felizmente eu não tenho lembrança de ter vivido nenhum namoro moribundo, mas eu sou sempre a última a abandonar o barco...
Quanto a expressar o que a gente sente pelas pessoas, para mim é uma necessidade visceral que eu tenho praticado cada vez mais. Curiosamente, às vezes é mais fácil fazer isso com estranhos do que com aqueles que estão perto da gente...
Obrigada por apreciar as minhas bíblias! Amén!
Amiga Kantek,
já dizia o poeta, "toda brincadeira tem um fundo de verdade"... na verdade, a gente tenta fazer uma certa graça para vencer a desgraça, né não? Isso talvez explique o final sincero...
Você também tem a sua porção Carrie, a estranha, né? Hehehehehe
Keep,
nossa, não é engraçado demais a gente assistir aos desdobramentos da vida dos nossos fantasmas do passado? Eu também achei no orkut o meu primeiro namoradinho e ele já tem dois filhos... Socorro, Batman!
Flower, flower!
Que bom que você pintou por aqui! E vindos de você, que mora no meu coração, os elogios contam muito, viu? Volte sempre...
Dani, você veio!
Fiquei tocada com o seu comentário tão franco... imagino como deva ser difícil começar a perceber todas essas coisas, mas ao mesmo tempo é importantíssimo, né? Só assim a gente começa a conseguir escapar das "malditas repetições" que nos amarram sempre às mesmas escolhas.
E gastando os clichês, "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é"... além disso, "de perto ninguém é normal" (parece que todo mundo já disse tudo, né? hehehehe)
Fico lisonjeada com a sua admiração, que certamente é mais do que recíproca! Um beijo muito carinhoso...
Vixe, esqueci de deixar recado pra Comadre... agora é que o couro vai comer, hehehehehehe!!!
Salgadinha, adorei saber que o blog tá te dando uns merecidos momentos de descanso cerebral da infindável tarefa de ser mãe.
Quanto à sua crítica, é justíssima! Só cabe esclarecer que, quando se trata de refletir sobre a existência e os relacionamentos amorosos, eu sempre me vejo dividida entre as minhas origens psicanalíticas e as minhas influências comportamentais, por isso acabo sempre dialogando (mentalmente ou virtualmente) com Manélson!
Mas podexá que eu vou dar um jeito de incluir um merchandising básico seu e do Gabo nos próximos posts. Aliás, eu já tenho idéias para vários, nos quais você certamente será citada como uma importante referência...
Beijos em você e no afilhado!
P.S.: eu ADORO quando as minhas amigas têm ataques de ciúme, hehehehehehehhe!!!!!!!!!!
Adorei amiga! Engraçado, mas parece que conversamos todos os dias sobre essas coisas e o assunto não acaba nunca, pq será?!
Bjos
A-d-o-r-e-i! Que contraditórios nossos momentos heim? Mas enfim, ambas acharemos uma trilha, talvez não com sinalização interprativa, mas pelo menos demarcada, no meio de nossas selvas. Bravo! Beijocas!
Ai, eu não ando tão assídua com meu blog, mas logo mais soltarei as confissões do curso de noivos. Hihi... beijocas!
Amiga, que bom que você gostou! É verdade: estes assuntos rendem pano pra manga... dava pra escrever um livro à la "Mil e uma noites"... só espero que a minha epopéia na selva dos solteiros não dure tanto tempo, hehehehehehe!!!
Em tempo: quem é você, amiga? Os meus poderes paranormais andam um pouco fraquinhos ultimamente... dá uma diquinha pra gente, nem que seja um pseudônimo que só nos duas possamos entender. É mais gostoso dar uma resposta personalizada ;)
Amiga Fanta!!! Eu tinha me esquecido completamente do seu blog. Acho que você me contou dele num dia em que eu estava com uma febre de 39,5 nos miolos, não é não? Heheheheheheheheeh
Bom, já passei lá e me deleitei. Realmente, se conversa de mulher solteira rende a beça, conversa de mulher em processo de casamento é outra fonte inestimável de "causos"! Adorei os posts engraçados e o post-homenagem ao pai da noiva. Eles quase nos enlouquecem, mas o nosso amor por eles é infinito, né?
Um beijão!
Esgotar as possibilidades, sempre. Esgotar a auto-estima, nunca!
Também levei infinitos foras nos tempos de escola. Aliás, pensando em retrospectiva, depois também. Engraçado... acho que me apego aos relacionamentos. Me sinto muito mais à vontade levando fora do que dando. Eu, hein?
Ana,
e como � t�nue a linha entre as duas coisas, n�o? Realmente, insistir s� se for para tirar a teima mesmo... e n�o pra ficar dando cabe�ada em uma coisa que j� deu sinais de que n�o vai rolar.
Nossa, eu n�o sei se me sinto mais � vontade levando fora do que dando... mas no score da minha vida: foras dados -- 1 X foras levados -- 4!!!
Hhahahahha!!!! :-)
Crisss! Que saudades! E que delicia poder ler suas historias do presente e do passado! Me senti super privilegiada por ser sua amiga a tanto tempo e ter vivido todas essas historias com vc! Muitas saudadessss! Em agosto sua amiga solteira e baladeira estara por ai novamente viu (se prepare para as baladinhas :-)
Beijos
Li
Li, Hahahahahahaha!!!
Você sabia/lembrava dessa história de eu ter pedido o Daniel D. em namoro? (até hoje me perguntou se isso aconteceu mesmo ou eu alucinei, de tão surreal que é...). Eu não me lembro se isso aconteceu antes ou depois de vocês namorarem. Credo, ainda bem que a adolescência passou, hahahahaha!!! Mas rendeu mesmo boas histórias...
Oba, que legal que você vem visitar em agosto!!! Espero que até lá eu já possa te acompanhar em uma bela baladinha, pois faz menos de 24 horas que eu consegui a façanha de quebrar o pé levantando da cama... gesso e pé pra cima por um mês!
Beijão, amigona!
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